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NOTA DE REPÚDIO

  • Foto do escritor: sepeangra
    sepeangra
  • 22 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

O Sepe Angra/Paraty vem a público repudiar o sensacionalismo da matéria feita por um jornal da cidade, na qual apresenta a agressão realizada por uma jovem à outra no portão da escola e responsabiliza as instituições educacionais, em particular a E. M. Prof. Cleusa Jordão.


Não é a primeira vez que o referido meio de comunicação se reporta aos profissionais da educação de forma rasa e desrespeitosa, sem levar em conta que as dificuldades enfrentadas por esses profissionais para a realização de suas atividades passam por questões sociais que se originam além dos muros escolares.


A escola compõe apenas uma parte do processo educativo, que também ocorre na família e outras instituições sociais. Assim, o relacionamento entre os/as educandos/as apenas reflete os problemas que a sociedade enfrenta em seu cotidiano. Muito valoroso tem sido o trabalho de educadores/as para que atos como esse não se generalizem.


É inaceitável atribuir aos profissionais da educação, diante de tantos cortes e carências, a responsabilidade de solucionar as mazelas da sociedade brasileira. Vivemos no nosso município o aumento do desemprego, criminalidade e violência associados à falta de políticas públicas de assistência social e inclusão.

Convivemos com a superlotação das salas de aula, com o fechamento de turmas regulares e de EJA, com a falta de profissionais de apoio e professores/as, além de assistentes sociais e psicólogos. Na maioria das vezes, as unidades escolares funcionam plenamente por boa vontade e voluntarismo dos profissionais, que tiram dinheiro do próprio bolso para a compra de materiais, a fim de oferecer a qualidade educativa que a juventude angrense merece.

Além disso, excedem o tempo de trabalho nas salas de aula, restando pouco para planejamento, por falta de cumprimento da lei 11.738/08 pelo poder público da educação.

A Escola Municipal Prof. Cleusa Jordão é conhecida no município por excelentes projetos de inclusão, um deles de prevenção ao suicídio, que foi, inclusive, destaque na rádio local há poucas semanas.

Por fim, expressamos a nossa indignação diante da irresponsabilidade da matéria, que além de expor as estudantes, divulgou o fato sem considerar a complexidade das questões envolvidas no mesmo, conforme determina a boa prática do jornalismo.

 
 
 

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